quinta-feira, 6 de junho de 2013

Recordações da infância



        Tive uma infância maravilhosa. Morava em um pequeno sítio com meus país, irmãs e irmão. Era de lá que tirávamos o nosso sustento. A nós, crianças, ficava a tarefa de ajudar em casa, cuidando uns dos outros e brincar. Os que já tinham idade, iam à escola. Eu me lembro que para chegar até lá, tínhamos que andar uns 4 quilômetros de bicicleta.

        Eu adorava a escola, e me lembro que ficava encantada com a leitura que a professora Diana fazia, de lugares que eu nem imaginava que existiam. Não me lembro de ter livros que pudéssemos levar para ler em casa, só me recordo dela lendo para os alunos. Era uma escola pequena da zona rural.

       Só passei a ter contado maior com livros quando me mudei para a cidade. Já era adolescente, e como todas, adorava ler aqueles livros de romances comprados nas bancas de jornal. Morando na cidade, podia frequentar a Biblioteca Municipal, o que me fez tornar uma frequentadora assídua.

        Já a escrita, tomou uma forma maior nessa fase com meu diário, onde escrevia poemas, minhas tristezas, angústias, alegrias, enfim, o que toda adolescente vive nessa fase.

        Boas recordações...

        Hoje, a escola, apresenta uma grande opção de leituras, mas ainda há aqueles que não descobriram esse prazer, alguns por ainda não terem desenvolvido esse gosto, outros, por não terem sido apresentados a este mundo de encantamento.

       Como diz Contardo Calligaris “Ninguém é capaz de inventar uma vida a partir do nada”. É a partir da leitura que sonhamos, viajamos por lugares inimagináveis, e quando nos sentimos tristes e inseguros encontramos refúgio em nossa Pasárgada.

        Eu espero fazer a diferença na vida de alguns alunos, que quando tiverem que fazer um depoimento sobre o que se recordam das aulas de leitura, seja de maneira positiva e que guardem boas lembranças, como nós, em nosso depoimento.

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